quinta-feira, 26 de março de 2009

Os 20 e tantos anos


Juro que não gosto de correntes e nem textos de auto-ajuda, mas esse, definitivamente, conseguiu traduzir da maneira mais simples do mundo algumas das muitas coisas que me pego questionando todos os dias! Confesso que fiquei até aliviada pq as vezes acho que sou a única no meio de tantas confusões.

A Síndrome dos VINTE E TANTOS
A chamam de 'crise do quarto de vida'.

Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do
que há alguns anos. Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc..

E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco. As multidões já não são 'tão divertidas'... E as vezes até lhe incomodam.

E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante. Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.

Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você.

Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal. Ou, talvez, a noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor.

Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e
alguns começam a se casar. Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado(a) para se comprometer pelo resto da vida.

Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido. Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.

Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e
o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes.

Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco
mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras... Apenas com medo e confuso (a).

De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais, e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro... E como construir uma vida para você.

E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria
estar competindo nela.

O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele. Todos nós que temos 'vinte e tantos' e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça... Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos...

Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16...Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?!
FAÇAMOS VALER NOSSO TEMPO... QUE ELE NAO PASSE EM VÃO!

A vida não se mede pelas vezes que você respira, mas sim por aqueles momentos que lhe deixam sem fôlego...

quinta-feira, 19 de março de 2009

Sonhando


Lembra aquela época que passávamos o mês todo na praia com nossos pais tomando sorvete, comendo milho e jogando Simpson’s no fliperama? Nossa, como eu adorava! Essa mesma época eu também ficava horas na areia construindo um castelo gigante, todo enfeitado com aquela areia mais mole, que quando você coloca fica parecendo até uma torre gótica.

Apesar de tudo, o que sempre me deixava triste era quando a maré subia e meu castelo, literalmente, ia por água abaixo! Depois de alguns, muitos anos, é mais ou menos assim que me vejo. Como se o castelo que eu fiquei um tempão sonhando se desmanchasse com uma onda.

Às vezes acho que devemos ter o pé no chão sempre e por mais que durante a noite a maré não suba tanto e o castelo continue lá, ainda existe a chance de alguém chutá-lo. Acho que não existe pior sentimento do que frustração, quando você sonha, apostas as fichas, deixa de lado outros sonhos e quando, finalmente abre os olhos, vê que você sonhou sozinho.

Pelo menos todo ano tem verão e o que não falta na praia é areia. Agora é voltar a construir.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Comecei


Depois de muito tempo pensando e com vontade eu resolvi fazer. Com um tanto quanto tempo de ocioso durante essa semana senti e logo me veio na cabeça o começo.

Não pretendo escrever grandes reflexões, até por que, já perdi bastante do meu hábito universitário. As vezes isso me deixa triste. Esse foi um doa motivos que resolvi voltar a colocar na tela o que passa aqui dentro.

Escrever e desabafar com palavras sempre foi um hábito, desde pequena quando ainda conversava com um diário de ursinho, como se ele fosse meu melhor amigo.

O tempo passou as capas mudaram e agora o urso está na tela do meu computador.

Ah, verdade, um pouco de mim, né? Sou um pouco jornalista e um pouco produtora, tô naquela linha tênue que espero que os anos me ajudem a cair em um dos dois lados. O que eu gosto? Hum, sempre fui daquelas de nunca parar quieta, ter como se fosse castigo passar uma sexta-feira em casa assistindo filme. Mas um tal aquecedor de pé me acalmou um pouco e mostrou como é bom passar algumas horinhas sem fazer nada, só carinho. Tude bem, ele acalmou, mas não imobilizou. Eu não mudei, ainda gosto de fazer sempre 1000 coisas ao mesmo tempo.

Adoro viajar, acho que este é o melhor dinheiro que podemos investir na vida, certo? Apesar de gostar muito das comprinhas na Benedito não são elas que vou guardar até viver sentada numa cadeira de balanço vendo o tempo passar.

Tenho outro blog que abandonei por um tempo, escrevo bem pouco, com algumas das amigas mais especiais que o jornalismo na PUC me deu de presente.
Bom, o resto deixa que escrevo no blog mesmo!